sexta-feira, 29 de abril de 2011
HUGO CHÁVEZ - QUEM É REALMENTE E QUAIS SÃO SEUS INTERESSES ?
Prezados(as) Leitores(as), o GRITO DO CIDADÃO perplexo com a demanda da notícia abaixo, evitou na época a transmissão imediata da informação, vez que considerou ser interessante avaliar o conteúdo e a controvérsia do perfil revolucionário(?)de Hugo Cháves frente ao caso.
Hoje, no entanto, sem a menor preocupação com um possível erro no tratamento da matéria, não só disponibilizaremos a notícia inicial recolhida inicialmente para análise, bem como, ainda acrescentaremos outra matéria e opinião.
Achamos estranho que tal dúvida sobre o real caráter revolucionário não tenha sido explorado por toda mídia internacional. Deste modo, essa omissão fortalece a nossa postura de divulgar e trazer à baila a discussão de quem são realmente esses homens que se intitulam responsáveis por uma nova ótica revolucionária, para que não sejamos inocentes úteis em projetos soberbos e individuais dessa gente.
Não estamos aqui discutindo ou propondo jogar pedras ao Sr. Hugo Cháves, nem tampouco ao governo colombiano, todavia, seria de bom tom os devidos esclarecimentos daquele, sobre a análise político-estatal e o ideal revolucionário, que o levou a cometer tamanha traição:
CONFIRMA-SE A TRAIÇÃO DE HUGO CHÁVES: JOAQUÍN PÉREZ JÁ ESTÁ EM PODER DO REGIME COLOMBIANO
Diário Liberdade - [Atualizado às 10:00h de 26.04.11]. Fontes de Kaos en la Red confirmaram a entrega do jornalista colombiano-sueco ao regime fascista colombiano.
Tal como informamos nesta mesma madrugada, a entrega era iminente. Agora foi confirmada pelos fatos e o companheiro Joaquín Pérez Becerra está já em poder do exército colombiano, na base de Catam, depois da sua entrega por parte do governo venezuelano, presidido por Hugo Chávez.
O sequestro do jornalista no aeroporto de Maiquetía por parte da polícia venezuelana respondeu a um pedido "pessoal" de Santos a Hugo Chávez, que acedeu automaticamente a entregar o ex-militante da Unión Patriótica colombiana, partido da oposiçom institucional de esquerda cuja militância foi exterminada pelo Estado colombiano, o que obrigou militantes como Pérez Becerra a fugir do país, recebendo asilo político na Suécia.
O diretor de ANNCOL negou aos seus captores qualquer relação com as FARC e afirmou que é unicamente um "comunicador social", que se encontrava na Suécia em condição de refugiado político.
Hugo Chávez confirma assim a sua política de entrega de revolucionários a governos reacionários como o espanhol ou o colombiano, contradizendo o princípio da solidariedade internacionalista exigível a um governo que afirma ser "revolucionário".
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00:00 de 26.04.11
Governo de Hugo Chávez vai entregar um jornalista exilado ao governo fascista colombiano
Os piores temores parecem confirmar-se e o jornalista sueco-colombiano Joaquín Pérez, exilado na Suécia e detido sábado na Venezuela, poderá ser deportado de maneira iminente à Colômbia.
A informação é do portal Kaos en la Red, que acompanha ao perto o caso desde o primeiro momento. As autoridades venezuelanas terão confirmado à mulher do diretor da ANNCOL a decisão de entregar o ativista, com nacionalidade sueca há dez anos, ao governo oligárquico colombiano de maneira iminente.
A campanha internacional ativada logo que se soube da detenção do ex-militante e sobrevivente da Unión Patriótica colombiana, organização política legal exterminada pelo regime colombiano, não parece ter sido suficiente para deter a entrega do revolucionário colombiano.
Dando credibilidade à infame acusação de "terrorismo" por parte do Executivo de Juan Manuel Santos, o governo venezuelano volta a entregar um militante da oposição democrática colombiana aos fascistas que detêm o poder nesse país americano. Porém, desta vez o assunto tem talvez maior gravidade por se tratar de um jornalista cujo trabalho consiste em informar no site da agência ANNCOL sobre a realidade do conflito político existente na Colômbia.
Diário Liberdade solidariza-se com o companheiro Joaquín Pérez
O Diário Liberdade não quer ficar em silêncio perante esta indigna decisão do Governo venezuelano presidido por Hugo Chávez. O nosso coletivo junta a sua voz à de todos os meios, organizações e pessoas que a nível internacional reclamam a liberdade imediata do companheiro Joaquín Pérez, cuja detenção supostamente pela Interpol viola os seus direitos fundamentais.
É necessário estender a denúncia desta manobra contra a liberdade de imprensa e de movimento de um jornalista crítico com o criminal regime colombiano. A sua entrega ao Estado colombiano significaria pôr em risco não só os seus direitos fundamentais, mas também a sua integridade física, dadas as práticas repressivas ilegais e desumanas que o regime de Santos aplica aos seus presos políticos.
Cônsul sueco não pode visitar o jornalista, Venezuela não informa as autoridades suecas
Segundo as informações de Kaos en la Red, as autoridades suecas, representadas pelo cônsul em Caracas, Robert Redher, não puderam visitar o seu compatriota na delegacia policial venezuelana, apesar de term já decorrido mais de 48 horas de sua detenção. As autoridades venezuelanas proibiram qualquer contato das autoridades suecas com o jornalista colombiano que tem nacionalidade sueca há dez anos, ficando assim em absoluta indefensão em mãos de dois governos estrangeiros em conluio na repressão contra o informador detido.
Governo venezuelano segue instruções de Santos
Hugo Chávez parece disposto a dar credibilidade à campanha de Santos, que acusa o jornalista Joaquín Pérez de ser militante das FARC há 30 anos, quando na verdade ele leva já 20 exilado na Suécia. O regime colombiano diz que Pérez é "responsável das FARC para a Europa", referindo dados do computador de Raúl Reyes, que como se sabe tem sido utilizado até hoje para ativar todo o tipo de campanhas repressivas sem qualquer prova contra dúzias de pessoas dentro e fora da América Latina.
De fato, dois anos atrás aconteceu um caso parecido contra Fredy Muñoz, que trabalhava na Colômbia para TeleSur e que foi acusado de ser "especialista em explosivos" das FARC. Após ser absolvido no primeiro julgamento, o jornalista optou por fugir do país, ante a insistência da campanha repressiva do regime colombiano. São muitos os e as jornalistas que se encontram em idêntica situação de exílio por ameaças do Estado oligárquico colombiano.
Lamentável papel de TeleSur
O canal televisivo TeleSur reproduziu a versão oficial colombiana sobre o assunto, sem informar sobre a condição de Pérez como exilado político e diretor do site informativo ANNCOL, contribuindo assim para justificar a posição do governo venezuelano mediante a criminalização de Joaquín Pérez, vítima do terrorismo de estado colombiano e do colaboracionismo de Hugo Chávez, se finalmente se confirmar a sua entrega.
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LAERTE BRAGA ACUSA CHÁVEZ DE COVARDIA E CAPITULAÇÃO. SUBESCREVO.
Eu e o Laerte Braga já travamos rudes polêmicas, exagerando nas críticas que fizemos um ao outro, como às vezes acontece quando os contendores são eloquentes por natureza.
Mas, afora tais excessos episódicos, sempre nos respeitamos, até porque em diversos assuntos nossas avaliações são praticamente idênticas, indicando que há muitas afinidades entre ambos.
Caso, p. ex., da extrema indignação com a atitude do presidente Hugo Chávez, de despachar para a Colômbia o jornalista Joaquin Pérez Becerra, preso no aeroporto de Maiquetía pela polícia venezuelana.
Então, quero expressar minha concordância, em gênero, número e grau, com o artigo do Laerte, Chávez derrapa e capota, cujos principais trechos reproduzo.
"Trata-se de um caso de seqüestro puro e simples e Chávez atendeu a um 'pedido pessoal' do presidente da Colômbia. Becerra estava refugiado na Suécia, tem nacionalidade sueca e, noutra atitude arbitrária, o governo venezuelano impediu o cônsul sueco de visitar o jornalista seqüestrado enquanto esteve preso naquele país.
A informação de que o governo colombiano teria enviado 'documentos oficiais' ao presidente da Venezuela 'comprovando' as ligações de Becerra com as Farc's-EP é ridícula.
É só lembrar o episódio do bombardeio feito por forças colombianas contra um acampamento no Equador onde se encontrava e foi morto o chanceler rebelde Raúl Reyes – 2008 . À época Álvaro Uribe era o presidente da Colômbia e exibiu um notebook pertencente a Reyes contendo informações que 'atestariam' a ligação das Farc's-EP com o narcotráfico.
Uribe recusou-se a permitir uma perícia internacional no referido computador, mas semanas depois peritos de todo o mundo afirmaram que o governo colombiano havia colocado informações falsas ali.
O Departamento anti-drogas dos EUA, ainda no governo do terrorista internacional George Bush, acusou o presidente colombiano Álvaro Uribe de ligações profundas com o narcotráfico em seu país e apontou suas ligações com o mega traficante Pablo Escobar (já falecido). Santos, atual presidente da Colômbia, era o ministro da Defesa do governo Uribe.
Num julgamento de paramilitares – organização de extrema direita e controladora do tráfico de drogas na Colômbia – no final do ano passado, desmentiu-se outra versão fantasiosa sobre as ligações das Farc's-EP com o narcotráfico. O traficante brasileiro Fernandinho Beira-mar foi preso junto a paramilitares. O fato acabou vazando no Brasil numa escorregada do jornal O Globo...
O tráfico de drogas na Colômbia é monopólio do governo, das forças armadas e das instituições policiais.
Milhares de pessoas inocentes morrem todos os anos na Colômbia vítima desses grupos e o pretexto é sempre 'ação da guerrilha'.
É incompreensível a decisão do presidente Hugo Chávez. Joga por terra toda a credibilidade em sua revolução bolivariana. Neste momento os ideais de Simon Bolivar foram esquecidos.
Becerra é um jornalista que pertencia à União Patriótica, partido de esquerda e que foi exterminado pelos governos colombianos na política terrorista implantada ao longo dos últimos anos. Para evitar ser assassinado pelo governo obteve asilo na Suécia, recebeu cidadania sueca e de forma surpreendente foi entregue ao terrorismo de Estado, o do governo colombiano, por um governo que se afirma popular.
Becerra cumpria um papel importante o de divulgar através de seus trabalhos jornalísticos os crimes cometidos pelo governo da Colômbia (Uribe e Juan Santos) em toda a Europa e esse trabalho criou problemas para o terrorismo de Estado da colônia norte-americana na América do Sul. Várias organizações internacionais de direitos humanos passaram a denunciar a situação e as práticas assassinas dos governos, militares e policiais colombianos contra opositores, a real situação da Colômbia – imersa numa guerra civil – e quem de fato controla o tráfico de drogas.
A situação de Becerra é a mesma de vários jornalistas que vivem e trabalham no país. O governo Chávez repete todo o discurso terrorista oficial da Colômbia e os dados para que fossem forjados os tais 'documentos oficiais' estavam, segundo os colombianos, no computador de Raúl Reyes.
O Brasil vive situação quase semelhante com o refugiado italiano Cesare Battisti. Manobra do então presidente do Supremo Tribunal Federal – Gilmar Mendes (ligado ao banqueiro Daniel Dantas e a FHC, comprovadamente corrupto) criou condições para que a concessão de refugio a Battisti, ato do ministro da Justiça de então Tarso Genro e depois confirmado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, seja objeto de novo exame da corte, com riscos de quebra da ordem constitucional.
Sabe que a atual presidente, cada vez mais distante do seu criador, Lula, não vai pôr a mão nas castanhas quentes e silenciará sobre o assunto.
A atitude de Chávez além de incompreensível, significa capitulação pura e simples. Foi um ato covarde, pois o presidente venezuelano sabe o que espera Becerra na Colômbia. Toda a barbárie do regime de Juan Manoel Santos, o principal traficante de drogas no momento em toda a Colômbia.
A revolução bolivariana de Chávez derrapou e capotou numa manobra inconseqüente e inaceitável para a luta popular para a integração dos povos latino-americanos e para a liberdade em seu sentido pleno".
De: Náufrago da Utopia
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