quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE GEORGE STINNEY JR.


A VERDADEIRA HISTÓRIA DE GEORGE STINNEY JR, INJUSTIÇADO AOS 14 ANOS SÓ PORQUE ERA NEGRO

  • atualizado: 
George Stinney Jr
George Stinney Jr. entrou para a história como a pessoa mais jovem condenada à morte nos Estados Unidos. Foi em 1944, quando a Carolina do Sul executou o jovem de 14 anos, George, mas um juiz da mesma corte declarou sua "inocência" em 2014. O que realmente aconteceu?
A história do inocente voltou recentemente à atenção do público graças a um post publicado nos últimos dias no Facebook.
Chiadikaobi O. Atansi publicou várias fotos, incluindo três imagens de um filme baseado em sua vida, junto com uma mensagem comovente:
"... todos os membros do júri eram brancos. O julgamento durou duas horas e meia e o júri tomou a decisão após apenas 10 minutos ..."
Embora 70 anos depois sua inocência ter sido oficialmente reconhecida, o caso foi de uma profunda injustiça que não deve ser esquecida. Mas o que realmente aconteceu com George Stinney?

A verdadeira história de George Stinney

George Stinney Jr., de ascendência africana, foi a pessoa mais jovem a ser executada no século XX nos Estados Unidos. Ele tinha apenas 14 anos no momento da sua execução em uma cadeira elétrica, injustamente acusado de matar duas meninas brancas (11 Betty and Mary 7), cujos corpos foram encontrados não muito longe da casa onde George vivia com sua família.
Sua má sorte? Ser negro de Alcolu, uma pequena cidade no condado de Clarendon, na Carolina do Sul. Naquela região sul-americana ter a pele negra era por si só uma condenação.
Os pais do garoto, ameaçados, foram excluídos do julgamento depois de receberem ordens para deixar a cidade e, antes de seu julgamento, George passou 81 dias detido sem a oportunidade de os ver novamente. Ele foi preso sozinho em uma cela, à 80 quilômetros de sua cidade natal.
A carga de corrente elétrica na cabeça de George era de 5.380 volts. Um duro golpe para uma criança que sequer tinha estatura para estar sentado naquela cadeira. Ele era tão pequeno que quando foi colocado lá tiveram que arrumar a altura colocando livros debaixo do assento para poderem anexar os eletrodos.
george filme
Do filme Carolina Skeletons (1991)
George foi morto por uma sentença injusta em um mundo que era contra os negros. Desde então, os pais não perderam a esperança e o amor, e sempre estiveram procurando por fragmentos de verdade e justiça.
Convencidos de que a sentença de George tinha sido injusta, eles sempre brigaram partindo do fato de que nunca houve sequer uma evidência concreta da autoria sua no crime e porque a criança havia um álibi. Sua irmã Amie, em 2014 contou que estava com ele na hora do suposto crime: eles estavam vendo uma vaca pastar perto de algumas trilhas de trem, quando as duas meninas passaram ali de bicicleta.
Em 1944 o julgamento de George foi breve e impetuoso, a família não teve advogados eficazes (o advogado de defesa não discutiu, não apresentou testemunhas, disse apenas que o acusado era muito jovem para acabar na cadeira elétrica) e os direitos dos menino estabelecido na VI emenda da Constituição dos Estados Unidos da América foram ignorados.
Após a sentença, o advogado não recorreu e, menos de dois meses depois, em 16 de junho de 1944, George Genius Stinney foi executado.
Quase 70 anos depois, para o advogado Steve McKenzie, que reabriu o caso, "não houve justiça" e George morreu como inocente cadeira elétrica.
"Além do fato óbvio de que não houve um julgamento justo neste caso, não há provas, não há confissões escritas, mas apenas aquelas feitas na frente de policiais brancos. Não há testemunhas, não há transcrições do julgamento muito breve, nada que indique que o menino era culpado".
E foi assim que o juiz Mullen finalmente ouviu o testemunho de seu irmão e das irmãs de Stinney, uma pessoa envolvida nas buscas das meninas e especialistas que re-analisaram ​​os resultados da autópsia e os depoimentos do menino.
E então, finalmente, chegou-se à anulação da sentença.
Que histórias como esta não se repitam. Racismo nunca mais. Pena de morte nunca mais. Injustiça nunca mais.
De: GreenMe

RELEMBRANDO UM CRIME RACISTA


O Adolescente George Stinney Jr. de ascendência africana foi a pessoa mais jovem condenada à morte no século 20 nos Estados Unidos.
Ele tinha apenas 14 anos quando foi executado em uma cadeira elétrica.
Durante o julgamento, até o dia de sua execução, ele sempre carregava uma Bíblia nas mãos, alegando inocência.
Ele foi acusado de matar duas meninas Brancas, Betty de 11 anos e Mary de 7, os corpos foram encontrados perto da casa onde o adolescente residia com seus pais.
Naquela época, todos os jurados eram Brancos. O julgamento durou apenas 2 horas e a sentença foi dada 10 minutos depois.
Os pais da criança foram ameaçados e impedidos de lhe dar presentes no tribunal e depois expulsá-los daquela cidade.
Antes da execução, George passou 81 dias sem poder ver seus pais.
Ele estava preso em uma cela solitária, a 80 km de sua cidade. Ele foi ouvido sozinho sem a presença de seus pais ou um advogado.
Ele foi eletrocutado com 5.380 volts na cabeça.
70 anos depois, sua inocência foi finalmente comprovada por um juiz da Carolina do Sul. A criança era inocente, alguém fez de tudo para culpá-lo apenas por ser negro.
Stephen King se inspirou neste caso para fazer seu livro "The Green Mile", que foi levado ao cinema com a performance de Tom Hanks e Michael Clark Duncan interpretando John Coffey.
Nome do Filme: "A Espera de um Milagre"



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BRASIL - MORTE DE MARIELLE FRANCO / NOVO EPISÓDIO



CBN

Polícia trabalha com tese de participação de Carlos Bolsonaro na morte de Marielle Franco


YOUTUBE.COM

BRASIL - QUANDO OS PATRIOTAS NÃO SE RECONHECEM


Witzel diz que Bolsonaro 'passou dos limites' e que vai à Justiça: 'Quem não deve não teme'.

POR BELA MEGALE
Mauro Pimentel
Wilson Witzel (PSC), afirmou que vai acionar Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) devido às afirmações do presidente no lançamento do seu partido, hoje, em Brasília. O governador do Rio também disse que "quem não deve não teme". 
Em seu discurso na convenção da “Aliança pelo Brasil”, Bolsonaro acusou Witzel de manipular as investigações da Polícia Civil sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, que aconteceu em 2018. O presidente também disse que sua “vida virou um inferno” depois que Witzel foi eleito.
— Ele (Bolsonaro) está acusando um governador de manipular a polícia do seu Estado. A polícia do Rio é independente. Infelizmente, o senhor Jair Bolsonaro passou dos limites. Eu vou tomar providencias judiciais contra ele, vou iniciar uma ação penal para que ele responda pelos seus atos tentando me acusar de fatos que eu não pratiquei.
O governador do Rio também disse que “tem a consciência tranquila” e que não poderia manipular a polícia para impedir que investigações fossem realizadas.
— Se o Flávio Bolsonaro está sendo investigado, se esse processo da Marielle tem um fato que envolve a casa do presidente, isso não compete a mim, e sim ao Ministério Público, que tem independência, à Polícia Civil, que no nosso governo ganhou independência. Quem não deve não teme. — emendou o governador.
Críticas a Moro
Witzel também criticou o ministro da Justiça, Sergio Moro, que defendeu a federalização do caso Marielle e classificou a citação de Bolsonaro na investigação como “disparate”.
— [É indevido] o próprio ministro da Justiça fazer afirmações levianas de que há indícios de fraude (na condução da investigação sobre o assassinato de Marielle). O processo está em segredo de Justiça, eu não tive acesso. Acredito que o ministro também não tenha tido acesso. Se ele teve, está falando além daquilo que deveria falar. Não podemos admitir a interferência do governo federal, do presidente da República, no Estado do Rio. Não podemos ser penalizados por quem quer que seja, por questões pessoais — disse.
O governador também classificou como "indevido" o inquérito instaurado, por ordem de Moro, para apurar a citação de Bolsonaro na investigação do assassinato de Marielle e disse que a "federalização do caso não é necessária". 
Globo.com

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

PODE ISSO ARNALDO ????



CÚPULA DO MPRJ SE REÚNE PARA DISCUTIR AFASTAMENTO DE PROMOTORA QUE FEZ CAMPANHA PARA BOLSONARO

Carmem Eliza postou em redes sociais fotos e mensagens de apoio  ao então candidato à presidência 
Por Marco Antônio Martins, G1 Rio

 



Carmen Eliza na coletiva do MP sobre Marielle — Foto: Reprodução/TV GloboCarmen Eliza na coletiva do MP sobre Marielle — Foto: Reprodução/TV Globo
Carmen Eliza na coletiva do MP sobre Marielle

 — Foto: Reprodução/TV Globo
A cúpula do Ministério Público do RJ (MPRJ) se reuniu no fim da noite desta quinta-feira (31) para decidir sobre um possível afastamento da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho das investigações sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A TV Globo apurou que o MP recebeu, ao longo desta quinta, questionamentos sobre o fato de Carmen Eliza ter feito campanha para Jair Bolsonaro na corrida à Presidência da República como a “Folha de S.Paulo” mostrou nesta quinta-feira (31).
A promotora foi uma das três do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que participaram de uma entrevista coletiva sobre o caso na quarta-feira (30).
Na ocasião, Carmen Eliza, Letícia Emile e Simone Sibilio afirmaram que o depoimento de um porteiro sobre o que aconteceu horas antes do atentado não condiz com as provas reunidas pelo MPRJ. Especialistas, no entanto, apontam lacunas na perícia (leia mais abaixo).

Campanha para Jair

Promotora Carmen Eliza com camisa de Bolsonaro  — Foto: Reprodução/Redes sociaisPromotora Carmen Eliza com camisa de Bolsonaro  — Foto: Reprodução/Redes sociais
Promotora Carmen Eliza com camisa de

Bolsonaro — Foto: Reprodução/Redes sociais
A reportagem da "Folha" diz que, durante a campanha, Carmen Eliza postou em suas redes sociais fotos e mensagens de apoio a Jair. Em uma delas, a promotora posou com uma camisa onde se lê “Bolsonaro Presidente”.
Em outra postagem, de 1º de janeiro, ela fotografou a cerimônia de posse do presidente e escreveu, como legenda: “Há anos que eu não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória.”
Carmen também reproduziu uma imagem de texto que incluía: “O Brasil venceu!!! 57,7 milhões! Libertos do cativeiro esquerdopata”, em referência à votação de Bolsonaro no segundo turno.
Ela também postou em sua rede social foto abraçada com o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que quebrou uma placa em homenagem à vereadora assassinada em 2018.
Promotora Carmen Eliza ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim — Foto: Reprodução/TV GloboPromotora Carmen Eliza ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim — Foto: Reprodução/TV Globo
Promotora Carmen Eliza ao lado do deputado

estadual Rodrigo Amorim

 Foto: Reprodução/TV Globo

MP contradiz depoimento

A coletiva foi convocada pelo MPRJ um dia depois que o Jornal Nacional trouxe novas revelações sobre o Caso Marielle.
Na terça-feira (29), a reportagem mostrou o que disse e o que anotou um porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, Zona Oeste do Rio.
O vigia afirmou à polícia que Elcio Queiroz, preso acusado de dirigir o carro que perseguiu Marielle, anunciou que iria à casa 58, que pertence a Jair
Bolsonaro.
Ainda segundo os dois depoimentos, o porteiro ligou para a casa 58, onde um homem que o vigia identificou como "Seu Jair" liberou a entrada.
Elcio, contudo, foi para a casa 65, que pertence a Ronnie Lessa – preso acusado de ser o autor dos disparos. A movimentação foi comprovada pelas câmeras de segurança.
O então deputado Jair Bolsonaro estava em Brasília e marcou presença em duas votações na Câmara dos Deputados, em horários muito próximos ao da chegada de Élcio ao condomínio - por volta das 17h10. Portanto, segundo a investigação, não poderia estar no condomínio e ter atendido o interfone.
Por citar o presidente, o caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal.
O MP, na coletiva de quarta, contestou o porteiro.
As promotoras Carmen Eliza, Letícia Emile e Simone Sibilio citaram um áudio que provaria que a entrada de Elcio no condomínio foi liberada por Ronnie.
O MP afirma que o áudio gravado no sistema de interfones do condomínio revela que a voz não era de Bolsonaro. A prova técnica comprovou que é a voz de Ronnie Lessa, que autoriza Élcio a entrar no condomínio, às 17h07.

Lacunas na perícia

Uma reportagem da “Folha” publicada nesta quinta-feira (31) ouviu especialistas e afirma que a perícia não analisou pontos importantes.
A reportagem diz que as promotoras não perguntaram aos peritos se algum arquivo pode ter sido apagado ou renomeado. A “Folha” afirma que a perícia foi feita “a toque de caixa”, no mesmo dia da entrevista coletiva do Ministério Público.
A “Folha” diz que que só na quarta-feira as promotoras encaminharam as perguntas sobre as gravações ao setor técnico, e que o documento indica que os técnicos não tiveram acesso ao computador de onde os dados foram retirados.
O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Leandro Cerqueira, disse à “Folha” que, sem acesso à máquina em que os arquivos foram gravados, não é possível identificar se um arquivo foi apagado ou renomeado.
Disse ainda que o arquivo pode ter sido trocado e seria necessário o acesso ao equipamento original.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais afirmou ao jornal que é temerário o possível arquivamento de uma notícia de fato sem o devido exame pericial oficial e que isso abre espaço para uma guerra de versões e opiniões distante dos fatos.

De: G1