IBGE - O MAIOR BANCO DE DADOS DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA ENFRENTA A SUA MAIOR CRISE INSTITUCIONAL
A situação em que se encontra o INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE é deveras lamentável, haja vista o total desleixo dos governos que passaram e o que aí está.
Assim como um doente terminal, a crise no IBGE vai à velocidade da luz, rumo ao seu FIM.
Seria este o real interesse dos governos, exterminar o único órgão que consegue em pouco tempo traduzir o anseio da população, além de propiciar elementos para um planejamento eficaz e imediato com vistas à condução de políticas públicas em toda a sua complexidade, O MAIOR BANCO DE DADOS DA AMÉRICA ????
Ora, dizer que isto é balela ... seria o mesmo que negar o remédio vital para a preservação da vida do paciente !!!
Nesta linha de explanação, há poucos meses, teve o IBGE, um projeto VETADO pela atual Presidência da República. Projeto este PL6.127/09, por várias vezes postado neste BLOG e no também blog: bastafazadiferenca.blogspot.com, onde objetivava retratar e resgatar por lei, a importância do órgão e de seus funcionários, protegendo-os dos de interferências externas e da má administração governamental, quando o assunto é de interesse exclusivo do povo brasileiro. Tal projeto passou com vitória por todas as comissões, sejam do SENADO FEDERAL ou da CÂMARA DOS DEPUTADOS. Todavia, simplesmente foi vetado pela presidência da república - E PRONTO.
As justificativas estão registradas neste projeto e na tramitação no CONGRESSO NACIONAL, como o próprio DNA de um indivíduo. Lá qualquer cidadão poderá certificar-se da importância deste órgão para este BRASIL.
HOJE, o que vemos é o IBGE descer ladeira abaixo e junto vão seus funcionários reféns dessa maldita vontade de enxugar até acabar com o órgão.
O sindicato é fraco e nunca "entendeu" e nunca "quis entender" as razões do aludido projeto jogando muitas vezes contra. Por esta razão, também são responsáveis pelo o que ocorre neste órgão, vez que de greve em greve nunca se chegou a nenhuma questão de defesa do IBGE, a não ser esta "última", que disseram que lutaram em prol da defesa do órgão....
Estamos vendo: CORTE DE 70% DO ORÇAMENTO; CANCELAMENTO DE PESQUISAS VITAIS E DE SÉRIE HISTÓRICA INTOCÁVEL.... dentre outras agressões.
E então o que faz agora o sindicato ???? Se saiu de um greve com o buzanfã de fora e de pires na mão, dizendo sim senhor e sim senhora até para as portas, e com várias demissões nas costas !!!!
Agora o governo promove a instalação de comissões para apurar o sexo dos anjos, e se mostram perplexo com o erro.
Mas POrrrrrrrrrrrrra, foram eles mesmos (governos) que cortaram o orçamento, o pessoal efetivo, a total infraestrutura das agência de coleta, dentre outras facadas. Querem o quê então !?
Isto posto, segue abaixo, no mínimo para efeito de provas futuras, matéria desta data do G1, vejam como escorregam feito cobras....
De: Carlos Passinha
As justificativas estão registradas neste projeto e na tramitação no CONGRESSO NACIONAL, como o próprio DNA de um indivíduo. Lá qualquer cidadão poderá certificar-se da importância deste órgão para este BRASIL.
HOJE, o que vemos é o IBGE descer ladeira abaixo e junto vão seus funcionários reféns dessa maldita vontade de enxugar até acabar com o órgão.
O sindicato é fraco e nunca "entendeu" e nunca "quis entender" as razões do aludido projeto jogando muitas vezes contra. Por esta razão, também são responsáveis pelo o que ocorre neste órgão, vez que de greve em greve nunca se chegou a nenhuma questão de defesa do IBGE, a não ser esta "última", que disseram que lutaram em prol da defesa do órgão....
Estamos vendo: CORTE DE 70% DO ORÇAMENTO; CANCELAMENTO DE PESQUISAS VITAIS E DE SÉRIE HISTÓRICA INTOCÁVEL.... dentre outras agressões.
E então o que faz agora o sindicato ???? Se saiu de um greve com o buzanfã de fora e de pires na mão, dizendo sim senhor e sim senhora até para as portas, e com várias demissões nas costas !!!!
Agora o governo promove a instalação de comissões para apurar o sexo dos anjos, e se mostram perplexo com o erro.
Mas POrrrrrrrrrrrrra, foram eles mesmos (governos) que cortaram o orçamento, o pessoal efetivo, a total infraestrutura das agência de coleta, dentre outras facadas. Querem o quê então !?
Isto posto, segue abaixo, no mínimo para efeito de provas futuras, matéria desta data do G1, vejam como escorregam feito cobras....
BRASILEIROS
SALVEM AS BALEIAS
MAS..., NUNCA SE ESQUEÇAM DO
IBGE !!!!
De: Carlos Passinha
Dilma ficou 'perplexa' com erro do IBGE, diz ministra do Planejamento
IBGE admitiu 'erros graves' na Pnad e disse que desigualdade caiu no país.
Duas comissões terão 60 dias para avaliar pesquisa e buscar responsáveis.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou neste sábado (20) que a presidente Dilma Rousseff ficou "perplexa" com o erro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013. Em uma entrevista coletiva em que quatro ministros destacaram apenas os pontos positivos da Pnad, Miriam relatou que se reuniu com a presidente da República e outros integrantes do primeiro escalão nesta sexta (19), logo após ser informada dos equívocos na pesquisa do IBGE.
"Ela [Dilma] reagiu como a gente disse, absolutamente perplexa que o IBGE possa ter cometido um erro tão básico, que é não ter feito o processo de checagem e rechecagem", afirmou a titular do Planejamento, em entrevista coletiva, em Brasília.
Nesta sexta, o IBGE admitiu "erros graves" na Pnad divulgada na última quinta (18). O problema está relacionado aos números das regiões metropolitanas de sete estados brasileiros, o que afetou o resultado nacional em vários segmentos.
A desigualdade de renda proveniente do trabalho, por exemplo, diminuiu em vez de aumentar, como primeiramente constava na pesquisa divulgada. O índice de desigualdade anunciado primeiramente para 2013 foi 0,498 – o número correto, segundo o instituto, é 0,495.
Comissões de investigação
Indagada se a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, seria demitida, Miriam Belchior disse que o governo não tomará qualquer providência antes que as duas comissões que serão criadas para apurar o caso concluam os trabalhos. Diante da falha do IBGE, o Executivo federal decidiu instalar um colegiado para avaliar a consistência da Pnad e uma sindicância para encontrar as razões da falha e identificar os eventuais responsáveis.
Indagada se a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, seria demitida, Miriam Belchior disse que o governo não tomará qualquer providência antes que as duas comissões que serão criadas para apurar o caso concluam os trabalhos. Diante da falha do IBGE, o Executivo federal decidiu instalar um colegiado para avaliar a consistência da Pnad e uma sindicância para encontrar as razões da falha e identificar os eventuais responsáveis.
As duas comissões terão 30 dias, renováveis por mais um mês, para apresentar um relatório. De acordo com Miriam, o governo já selecionou os nomes dos especialistas independentes que irão analisar o conteúdo da pesquisa. No entanto, disse Miriam, a relação não será divulgada porque os escolhidos ainda não foram consultados. Ela informou que a portaria que irá nomear os integrantes da comissão será publicada na próxima terça (23).
Já a comissão de sindicância, que terá a responsabilidade de tentar identificar os responsáveis pelo erro na elaboração da pesquisa, será composta por representantes de três ministérios (Justiça, Casa Civil e Controladoria-Geral da União).
Depois de uma breve fala, a ministra do Planejamento deixou a coletiva e o ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri, passou a fazer uma análise dos índices corrigidos da Pnad, com o objetivo de destacar que a desigualdade está em queda. Ele citou o trecho da pesquisa que aponta queda nas diferenças de renda familiar per capta.
Segundo Néri, o índice foi de 0,527 em 2011 para 0,524 em 2012 e 0,522 em 2013. Quanto mais próximo de 1 mais desigual, portanto a diminuição seria positiva.
O ministro afirmou que, apesar de não ter dados consolidados, 2014 terá a maior queda na desigualdade nos últimos 10 anos. Néri também ressaltou que o rendimento dos brasileiros cresceu, em média, 5,5% por ano entre 2011 e 2013.
No entanto, os dados revelam queda de crescimento em 2013. De 2011 a 2012, o crescimento médio da renda foi de 7,66%, enquanto de 2012 a 2013, esse percentual foi de 3,46%.
Néri, contudo, minimizou a desaceleração. “O ano de 2012 e 2013 foi bom em termos de crescimento da renda, mas 2011 a 2012 foi muito melhor, e ainda foi o ano do pibinho”, disse o ministro dos Asssuntos Estratégicos, em referência ao crescimento baixo, de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.
'Dados positivos'
O ministro da Educação, Henrique Paim, também foi convocado a discorrer sobre os dados “positivos” do setor. Ele repetiu os números corrigidos nesta sexta e disse que ressaltou melhora nos índices de escolarização de crianças de 0 a 3 anos.
A última a falar para ressaltar os dados do Brasil foi a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, responsável pela administração do Bolsa Família. “A renda cresce para todos os brasileiros, o salário real cresceu. Isso é um dado importante. Ou seja, o mundo em crise e o Brasil continua com crescimento”, enfatizou.
O ministro da Educação, Henrique Paim, também foi convocado a discorrer sobre os dados “positivos” do setor. Ele repetiu os números corrigidos nesta sexta e disse que ressaltou melhora nos índices de escolarização de crianças de 0 a 3 anos.
A última a falar para ressaltar os dados do Brasil foi a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, responsável pela administração do Bolsa Família. “A renda cresce para todos os brasileiros, o salário real cresceu. Isso é um dado importante. Ou seja, o mundo em crise e o Brasil continua com crescimento”, enfatizou.
A titular do Desenvolvimento Social também pediu que as pessoas não se “apeguem” a “pequenas variações” negativas dos índices de um ano para o outro e foquem na “tendência” que os dados revelam.
“A luz do sol é sempre o melhor dos remédios. A gente tem que destacar isso como um valor. A segunda questão, que acho que é uma aprendizagem para o país é que a avaliação de políticas públicas ela tem que olhar uma tendência longa. Todo mundo que se apegou a micro variações de 0,1 para tirar consequências dramáticas errou. Então vamos verificar as grandes tendências”, afirmou.
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Pedido de desculpas
A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, classificou na sexta-feira os erros de “extremamente graves” e pediu desculpas, em entrevista no Rio de Janeiro nesta sexta. No mesmo dia, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou que serão criadas duas comissões – uma para avaliar a consistência da Pnad e outra para encontrar as razões da falha e identificar os eventuais responsáveis.
A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, classificou na sexta-feira os erros de “extremamente graves” e pediu desculpas, em entrevista no Rio de Janeiro nesta sexta. No mesmo dia, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou que serão criadas duas comissões – uma para avaliar a consistência da Pnad e outra para encontrar as razões da falha e identificar os eventuais responsáveis.
“O governo está chocado com esse erro cometido pelo IBGE. Como disse a presidente do IBGE, é um erro gravíssimo e em razão disso o governo decidiu constituir uma comissão de especialistas independentes para avaliar a consistência da Pnad e constituir uma comissão de sindicância para encontrar as razões do erro e, eventualmente, as responsabilidades funcionais do porquê isso aconteceu”, disse a ministra.
Além da alteração na desigualdade de renda, o índice de analfabetismo caiu de 8,7%, em 2012, para 8,5% em 2013 - e não 8,3% como primeiramente informado. O número médio de anos de estudo dos brasileiros com dez ou mais anos de idade aumentou de 7,5 para 7,6.
Os números corretos da divisão da população entre sexos são de 51,4% (mulheres) e 48,6% (homens). A taxa de desocupação foi mantida em 6,5%, como originalmente informado, uma alta em relação a 2012 que era de 6,1%. Mas o aumento da população desocupada, segundo o anúncio do IBGE, foi menor: não era 7,2% e sim 6,3%. São 6,6 milhões de pessoas desocupadas.
Também houve correção sobre a queda de emprego de jovens entre 5 e 17 anos. O dado correto é de 10,6%.
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